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Rito de Ordenação de um Presbítero

Rito da Ordenação de um presbítero

1. Antes do inicio da celebração os que serão ordenados, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração da Ordenação só se inicie com permissão de um dos membros da Congregação para a Educação Católica.

3. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

5. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.


PROCISSÃO DE ENTRADA

6. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

7. Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:


Pres: A paz esteja convosco.

Ass: O amor de Cristo nos uniu.


ATO PENITENCIAL

Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Ou, especialmente aos domingos:

Pres: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Independente do modo usado, após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

Pres: Confessemos os nossos pecados:
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:

Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.

8. Seguem-se as invocações:

Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós. 

Pres: Cristo, tende piedade de nós. 

Ass: Cristo, tende piedade de nós. 

Pres: Senhor, tende piedade de nós. 


Ass: Senhor, tende piedade de nós.


HINO DE LOUVOR
(Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma)

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Senhor, nosso Deus, que para governar o vosso povo vos servis do ministério dos sacerdotes, concedei a este Diácono da vossa Igreja, que vos dignastes escolher hoje para o múnus do Presbiterado, a graça de perseverar no vosso serviço e, por seu ministério e sua vida, promover, em Cristo, a vossa glória. P nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

10. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA


No tempo pascal:
16) E nos mandou pregar ao povo (At 1, 37-43)


SALMO RESPONSORIAL

30) Felizes os que habitam na vossa casa, Senhor. (Sl 83 (84), 3-4. 5. 11)


SEGUNDA LEITURA


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

11. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

12. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.


ELEIÇÃO DO CANDIDATO

13. Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Presbítero. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato. O Bispo senta-se e recebe a mitra.

14. O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Presbítero.
E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

15. Tendo-se colocado o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de presbítero este nosso irmão.

Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério ?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres: Com o auxilio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos este nosso irmão para a Ordem Presbiteral.

Ass: Graças a Deus!
HOMILIA
16. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e ao Eleitos sobre o ministério dos Presbíteros, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra. Pode usar as palavras seguintes ou outras semelhantes:
Queridos irmãos e irmãs,
estamos para ordenar Presbítero este nosso filho,
que com satisfação contais entre vossos amigos ou parentes.
Considerai, pois, com atenção, o cargo que vai ser elevado na igreja.
Ainda que todo povo de Deus seja em Cristo um sacerdócio régio,
o nosso sumo e eterno Sacerdote Jesus Cristo, escolheu alguns discípulos para exercerem em seu nome e publicamente na igreja, o ofício sacerdotal, em favor da humanidade.
O próprio Cristo, como o Pai o enviara, enviou também os Apóstolos ao mundo, a fim de continuar por meio deles e seus sucessores, os bispos, sua função de Mestre, Sacerdote e Pastor.
E os Presbíteros são cooperadores dos Bispos, pois, unidos a eles na função sacerdotal, são chamados ao serviço do povo de Deus.
Este irmão, após profundo exame, será constituído sacerdote na Ordem dos Presbíteros, para servir ao Cristo Mestre, Sacerdote e Pastor, que, por seu ministério, edifica e faz crescer o seu Corpo, que é a Igreja, como povo de Deus e Templo do Espírito Santo.
Configurado ao Cristo, sumo e eterno Sacerdote, unido ao sacerdócio dos Bispos, será consagrado verdadeiro sacerdote da nova Aliança para pregar o Evangelho., apascentar o povo de Deus e celebrar o culto divino, principalmente no Sacrifício do Senhor.
Quanto a ti, filho querido, que será ordenado Presbítero, deverás cumprir no Cristo Mestre a tua função de ensinar. Transmite a todos a palavra de Deus, que recebeste com alegria. Meditando na lei do Senhor, procura crer no que leres, ensinar oque creres, praticar oque ensinares.
Seja, portanto, a tua pregação alimento para o povo de Deus e a tua vida, estimulo para os fieis, de modo a edificares a casa de Deus, isto é, a Igreja, pela palavra e pelo exemplo.
Exerce também, em Cristo, a função de santificar, Por teu ministério o sacrifício de Cristo, que por tuas mãos é oferecido sobre o altar ao celebrar os sagrados mistérios. Toma consciência do que fazes e põe em prática o que celebras, de modo que, ao celebrar o mistério da morte e ressurreição do Senhor, te esforces por mortificar o teu corpo, fugindo dos vícios, para viver uma vida nova.
Incorporando os seres humanos ao povo de Deus pelo Batismo, perdoando os pecados em nome de Jesus Cristo e da Igreja pelo sacramento da Penitência, confortando os doentes com a sagrada Unção, celebrando os ritos sagrados, oferecendo nas diversas horas do dia louvores, súplicas e ação de graças, não só pelo povo de Deus, como por todo o mundo, lembra-te de que foste escolhido dentre os seres humanos e colocado a serviço deles nas coisas de Deus.
Desempenha, portanto, com verdadeira caridade e continua alegria, a missão de Cristo sacerdote, procurando não o que é teu, mas o que é de Cristo. 
Finalmente, caríssimo filho, participando da missão do Cristo Pastor e Chefe, procura, unido e submisso ao Bispo, reunir os fieis numa só família, a fim de conduzi-los a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Tem sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir, e para buscar e salvar o que estava perdido.

PROPÓSITO DO ELEITO
17. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:

Pres:  Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deves manifestar perante o povo o proposito de aceitar este encargo.

Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica ? 

Eleito: Quero.

Pres: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade ?

Eleito: Quero, com a graça de Deus.

17. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. 
____________________________________________

O Bispo se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores ?
Eleito: Prometo.
___________________________________________//ou

Se o Bispo não for o ordinário do eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência ao teu Bispo ?
Eleito: Prometo.
__________________________________________//ou

Se o eleito for religioso, o Bispo diz:
Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo Superior ?
Eleito: Prometo.
_________________________________________
De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais á perfeição.


LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
18. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.

19. O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem;

20. Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé.

21. Nos outros dias, todos permanecem de joelhos.

22. Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo: 
Ajoelhemo-nos. 
E todos se ajoelham.

23. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:

24. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Ouvi-nos, Senhor nosso Deus, e derramai sobre este vosso servos a benção do Espírito Santo e aforça da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos a vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.

25. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 
Levantai-vos. 
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
26. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

27. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. Em seguida, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

28. Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo, se a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo.
Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade.
Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo.
Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos bons futuros.
Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontifíce da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se oferecei na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação.
Concedei também, agora, à nossa fraqueza, este colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo na dignidade de Presbítero, renovai em seu coração o Espírito de santidade, obtenha ele, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.
Seja ele cooperador zeloso de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo.
Seja ele juntamente conosco fiel dispensador dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem.
Esteja ele sempre unido a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a ele confiado e em favor de todo o mundo.
Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino.
P nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO
29. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. O Ordenado se levanta. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto o que vai colocar a estola no Ordenado, conforme o uso dos presbíteros e revesti-lo com a casula.

30. O Ordenado é revestido com estola e a casula.

31. O Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a pala das mãos do Ordenado, que está de joelhos diante dele, dizendo:
Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

32. Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e o Ordenado lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.

33. Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Bispo os entrega ao Ordenado, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.

34. Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

35. Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.

36. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

PROFISSÃO DE FÉ

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

OFERTÓRIO

37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

40. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

42. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

PREFÁCIO DO SACRAMENTO DA ORDEM
46. Se for usada a Oração Eucarística IV, ou as brasileiras, não reza-se esse prefácio.

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Do Cristo vosso filho e Senhor nosso, servo obediente e cheio de misericórdia, brotam todos os ministérios. Ele mesmo, sacerdote eterno e pastor dos pastores, nos ensina a servir a todos. E, escolhendo os dispensadores dos ministérios divinos, reveste-os com variedade de dons e carismas para que, sempre e em todo o lugar, ofereçam o sacrifício perfeito, e edifiquem, com a palavra sacramentos, a Igreja peregrina e santa, comunidade da Nova Aliança e templo vivo do vosso louvor. Por essa razão tão grande, nós nos unimos a todas as criaturas, e proclamamos jubilosos vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA
47. Escolha-se uma das Orações Eucarísticas abaixo.
Oração Eucarística I
Oração Eucarística II
Oração Eucarística III

RITO DA COMUNHÃO
90. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

91. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

92. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

93.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

94. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

95. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

96. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

97. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

ET AGNUS DEI

98. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO 

99. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

100. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

101. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

102. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

103. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

104. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

105.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos e recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL
106.  Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
107. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade os deveres de presbítero.
Ass: Amém.

Pres: Ele te faça no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus, e ministros fiel da reconciliação.
Ass: Amém.

Pres: Ele te faça verdadeiro pastor que leve a seu povo o pão vivo e a palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

108. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

109. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.